quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dos Meus Monólogos com Deus


Grande pai amado, deus dos homens
todas as noites grito por teu nome
quando em repouso no meu leito
com as duas mãos juntas no peito

procuro pensar em como és,
mas A nada És comparado
nada chega aos teus pés
nada caminha ao teu lado

de tudo entre o céu e a terra
dizem-te supremo senhor
referem teu nome ao "puro amor"
e alguns por ele fazem guerra

muitos lutam por algo que não vêem
parece-me que chamam isso de fé
dizem que em suas vidas te sentem
e pagam bençãos com dinheiro, até

eu fico aqui, contigo a falar,
às vezes com vontade gritar
Um estranho monólogo sem fim
que faço para que respondas a mim?

Mais alto não posso gritar,
e da sua língua estou aquém
meu pensamento tu não ouves
ou esquece-me, quando digo amém

Hugo Roberto Bher

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