Só entendo daquilo que dói,
pois o amor é nobre, pensei,
e tudo que sinto me destrói.
Imaginei ter amado um dia,
quando vivia nos braços teus;
Em que sempre teus olhos via,
refletindo paz nos olhos meus.
Deixou-me sem dizer Adeus.
Mas não permito-me chorar.
As lágrimas que não podem rolar,
gritam silenciosas no breu.
E assim dentro do meu peito,
como ácido queimam e corroem;
é assim que as dores me constroem,
criando o desumano perfeito.
Do amor, tenho as lembranças.
A saudade é minha dança.
Nostalgia se faz meu manto.
Lágrimas não choro, porquanto,
é de sangue o meu pranto.
Sou poeta que não ama,
Sou do tamanho do vazio.
Mais gelado que o frio,
"maquiavélico" febril...
sou o verso que não clama.
Hugo Roberto Bher
muito lindoo!1 adorei ler.
ResponderExcluirbjos...
Hugo.. Que lindo... Até me emocionei.
ResponderExcluirUm verdadeiro poeta..
Vc é quem deveria tá fazendo letras literatura, não eu! hahaha...
BeijO
Gabi
Quando pego na memória, todas as lembranças de você, tento focar nas rarissimas vezes que te vi sorrindo. rs'
ResponderExcluirMas também lembro da tristeza meio escondida as vezes, e aqui de longe, torço pra que se os momentos triste não podem ir embora, que pelo menos virem poemas tão lindos quanto esse!
Sempre terá alguém aqui pra lê-los.
E sim, eu sinto saudade, mesmo sabendo que não é recíproca! haha'
Beijo grandee!