quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Pena do Poeta



Óh Deus, como sofre o poeta,
com seu demasiado sentir
seja por chorar ou sorrir
levando uma vida secreta.

Sempre visto como louco,
às margens do mundo,
vivendo como poucos
um silêncio profundo.

Afogando-se em versos,
em pensamentos incertos
confidenciando ao papel,
seu eterno companheiro fiel.

Entristece meu peito,
por assim desse jeito
como vêem os poetas.

De amar, são suspeitos,
malucos, esse é o conceito
outrora gênios seriam
eternos, alguns diriam;

recebemos a dádiva
de sermos diferentes;
em contraponto à maldição
de sermos incompreendidos.


Hugo Roberto Bher

2 comentários:

  1. Ola Camargo

    Hoje vi seu perfil no mural dos escritores em minha pagina e agora estou visitando seu bloger!
    Ser poeta é andar na "contra - mão" acho isso o maximo,imensuravel ter tamanha sensibilidade.
    Parabens!

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  2. A incompreensão de passar a palavras os sentimentos mais dolorosos.
    Adorei este poema.

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